Religião Verdadeira é um Modo de Vida. Jesus declarou: "Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade."A adoração pura é espiritual, baseada na fé."

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Religião e Espiritualidade.



 Por : Roger Alves



Onde está a espiritualidade? Está nos templos, nas orações e nos textos sagrados? Depende.

Religião é tudo aquilo que proporciona a integração com Deus.
Nem todo frequentador de igrejas é uma pessoa religiosa; nem todo religioso acredita em Deus. Neste artigo vamos refletir sobre a confusão que existe entre espiritualidade, religião e formas religiosas (ou igrejas), que são coisas distintas.
Religião, do latim religare (religar-se) significa ter a finalidade de integrar-se com Deus. Alguns séculos atrás, pensar em um caminho espiritual que não estivesse diretamente orientado por um padre, pastor ou rabino seria algo como pensar em cozinhar sem usar o fogo.
Para entender melhor, vamos colocar uma analogia. Imaginemos que estamos no segundo andar de um prédio, olhando um cubo que foi colocado em cima de uma cartolina exatamente embaixo de nós, lá no térreo. Do lugar de onde estamos, só conseguimos ver um quadrado que parece ter sido desenhado sobre a superfície branca da cartolina. Nessa situação, o objeto se confunde com o papel e não temos como separá-los ainda, porque não temos um segundo ângulo para observar. Da mesma forma que nesse exemplo, quando em uma sociedade existe apenas uma referência, apenas uma forma de ver, então os meios e os fins parecem que são uma coisa só (neste caso, a religião é a finalidade e a igreja ou o texto sagrado ou o padre, o meio para atingir a finalidade).
O intercâmbio entre culturas e povos proporciona criar a diferenciação entre meios e finalidade, pois cada cultura terá os seus métodos específicos para chegar no mesmo fim, que neste caso, é a religião. É incoerente acreditarmos que regras morais ou que só tinham um sentido em uma época específica serão os elementos mais importantes para atingir essa integração com Deus. Em minha opinião particular, Deus não está nem aí para que roupa você está usando ou em qual dia da semana você vai fazer compras. E pensar que Deus expediu uma espécie de “certificação de qualidade” para um determinado texto e condenou ao abismo todos os demais povos que nunca chegaram a ter acesso àquele material, parece-me que foge da noção que temos de Deus como uma força superior, onipresente, onipotente, etc. Deus é amplo, é abrangente, é versátil, pois assim é que a natureza se mostra e ela é o espelho de seu Criador. Na natureza, encontramos a diversidade e a adaptabilidade de cada forma às necessidades que o lugar lhe impõe.
Se Deus possui essa amplitude, podemos concluir diversas coisas, como por exemplo: não existe apenas um texto sagrado, mas diversos; e não apenas um Salvador, que veio apenas em uma época, mas diversos, que vem para cada povo, em cada época e seguem vindo. Então, com tantas opções, tantas escolhas, como fazer para discernir qual é a religião certa? Ou será que todas são certas? Não existem religiões certas ou erradas e sim religiões que se adaptam às necessidades que nós temos e outras não. Existem pessoas que necessitam ir a um lugar para rezar, outras não. Uns necessitam que alguém lhes diga para confiar e ter esperança, outros não gostam dessa abordagem. A natureza nos mostra que existem animais que se movem muito bem na água, outros na terra, outros no ar; e alguns simplesmente não se movem e estão muito contentes com isso. Agora, imaginem se alguém dissesse para todos eles que, de agora em diante, toda criatura precisa aprender a construir ninhos ou comer insetos…? O mesmo problema encontramos no mundo, quando algumas pessoas tentam convencer as outras que só existe um sistema religioso que conduz à meta final, que é Deus. Goethe dizia que “nem todos os caminhos são para todos os peregrinos”.
Porém, voltando à analogia do cubo sobre a cartolina, à medida em que mudamos o ângulo de observação, conseguimos começar a discernir e separar a imagem da cartolina da imagem do cubo e até podemos nos dar ao luxo de remover a cartolina e trocar por qualquer outra coisa que na nossa opinião combine mais com o cubo. Assim, fazendo um estudo pormenorizado dos princípios que são comuns às religiões, podemos começar a entender que existe um fio invisível que une todas as religiões em uma só direção e isso é o Caminho. O resto, são elementos que servem para alinhar a identidade de um povo às necessidades daquele contexto em que se desenvolveu a religião e portanto, são totalmente dispensáveis para viver esse Caminho de religar-se a Deus.
Nos próximos artigos vamos apontar esses elementos comuns que foram ensinados pelos grandes sábios de todos os tempos, destacando seus princípios eternos revestidos de suas formas simbólicas, em cada uma das grandes culturas. Neste artigo, o nosso foco é mostrar que religião não é um lugar onde se frequenta, nem mesmo um conjunto de crenças; religião é um estado de consciência, de integração consigo mesmo e com essa força disseminada em toda criação, que é Deus. Espiritualidade é como chamamos os meios que usamos para chegar à religião ou ao religare. Se uma pessoa não cultiva essa integração, pode conhecer todos os textos sagrados porém jamais será religioso.

Fonte : http://www.revolucaointerior.com.br/

3 comentários:

  1. AMIGA REJANE QUE LINDA ESTA SUA POST,,ADOREI ,,AMEI SEU CANTINHO ESPIRITUAL MUITO ACONCHEGANTE E ILUMINADO,TENHA UM ÓTIMO FIM DE SEMANA ,MUITA LUZ E MUITA PAZ EN SEU CORAÇÃO ABRAÇOS

    MARLENE

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  2. Linda tua colocação...Pra mim, não preciso de RELIGiÃO prA TER espiritualidade, QUE PODE ESTAR NÓS DE QQ MODO...beijos,chica

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  3. Rejane. Religião para mim é exatamente isso. Estar em sintonia com o Pai Maior; agir conforme as leis divinas; praticar o amor e caridade conforme nos ensinou Jesus. Beijos, amiga.

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Aqui não faço apologia a nenhuma religião.Toda religião que fala de amor é caminho para Deus .
Deus está em cada um de nós.DEUS é AMOR !
Rejane

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